terça-feira, 29 de novembro de 2016

Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública. Ofício  1000/GAB21-2016

Fortaleza, 25 de novembro de 2016.
Ofício  1000/GAB21-2016
Do: Vereador
Ao: Dra Izabel Porto
Exma Senhora Promotora de Justiça
Ministério Público do Estado do Ceará (MPE-CE)
Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública.

Senhora Promotora,
O Plenário da Câmara Municipal de Fortaleza aprovou os requerimentos: 1808/2016(REQUER A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE, TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA JUNTO A COMUNIDADE DA GRANDE PARANGABA. Autor: Gerôncio de Sousa Coelho); 1807/2016; REQ 1656/2016, o evento foi formalizado para a data de 09 de dezembro de 2016, das 14h00min Às 18h00min no SALAO PAROQUIAL DA IGREJA MATRIZ.
Nesta oportunidade convidamos o MP para se fazer representar na audiência citada, em que se espera a manifestação da instituição na indicação de ações proativas em prol da saúde pública, em particular o efetivo cumprimento dos direitos a saúde da população da região especificada.

Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe meus votos de respeito e consideração.


Professor Gerôncio Coelho
Vereador - PDT


AudiênciaPública 2016 Parangaba - Fortaleza.

Matérias Legislativas - Sistema de Apoio ao Processo Legislativo
cmfor.virtuaserver.com.br:8080/.../materia_pesquisar_proc?...
REQUER A A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA JUNTO A COMUNIDADE DA GRANDE PARANGABA. Autor: Gerôncio de Sousa Coelho


Hospitais Distritais Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha da Parangaba)

Problema nos Frotinhas da Parangaba e Messejana é tema de Audiência Pública O Ministério Público do Estado do Ceará (MPE-CE), por meio da promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, realiza, na manhã de hoje, uma audiência para discutir as condições de funcionamento dos Hospitais Distritais Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha da Parangaba) e Edmílson Barros de Oliveira (Frotinha de Messejana). A audiência de caráter emergencial acontece no Plenário dos Órgãos Colegiados da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, no bairro José Bonifácio. Na oportunidade, serão discutidos assuntos, como a superlotação das unidades, estrutura física, situação de atendimento e recursos humanos, equipamentos, materiais de expediente e de uso permanente. O diretor do Frotinha da Parangaba Messias Simões, vê a reunião como uma boa iniciativa para tratar dos atuais problemas das duas unidades de saúde. “Será importantíssima a realização dessa reunião. Tenho a certeza de que muitas adversidades serão resolvidas”, disse o médico. Problemas A reportagem esteve presente, na manhã de ontem, no Frotinha da Parangaba e constatou a falta de infraestrutura para atender a população enferma. A costureira Marciana Mendes Damasco, 26, estava desde a noite de sábado esperando notícias do seu avô Francisco Tomé, de 91 anos, que havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com Marciana Mendes, o atendimento até que foi rápido, contudo, os médicos demoram bastante para dizer em que situação o paciente se encontrava. “A última notícia que tive dele foi pela madrugada. Aqui, se nós não formos atrás, fazer um trabalho investigativo, não conseguimos sequer uma notícia de um parente internado. É muito difícil“, falou. Um funcionário do Frotinha da Parangaba que não quis se identificar afirma que no momento trabalhavam na unidade apenas dois médicos. Um responsável para atender na emergência e casos mais simples e outro especialista exclusivo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Normalmente, sempre é assim. As pessoas nunca deixam de reclamar e exigem melhorias urgentes na unidade. Ainda bem que, neste momento, está tudo calmo. O ruim é quando o hospital está lotado”, confidenciou o funcionário. A dona de casa Janaína Cavalcanti dos Santos, 43 anos, foi do Conjunto Ceará ao Frotinha, queixando-se de vômitos, dor de cabeça e no corpo, febre e desmaios. Ela chegou no hospital às 6h, e até às 10h ainda não tinha sido atendida. “Acho isso um desrespeito com o cidadão. Temos direito à saúde. Cheguei cedo para ser atendida logo, mas até agora nenhum profissional da saúde veio falar comigo ou pelo menos perguntar o que eu sentia”, desabafou a dona de casa. Fonte: jornal Diário do Nordeste (Reportagem Gioras Xerez)